Thursday, December 22, 2016

Terapia metafórica: "Caçando vultos" (parte 8)

Apresentação da paciente:
A paciente me procurou depois de algumas sessões frustrantes com EMDR clássico. Ela pareceu muito confusa e aflita em relação à sua vida profissional. Ela se sentia culpada por achar que estava desobedecendo a vontade de Deus de ser missionária. Ela sentia muito medo do diabo e relatou que fez parte de uma seita religiosa. A paciente contou que estava muito ligada ao seu pai que fazia tudo o que ela pedia. Ela sempre convivia com gente muito pobre, se sentindo culpada por ter mais condições. Ela se sentia obrigada de ajudar pessoas com problemas, sempre querendo pagar. A paciente se queixou de enxaquecas frequentes.

Ilustração: Filipe E. da Silva

Oitava sessão
Quando a paciente volta para o apartamento, ela acha um vulto jovem e querido. Ela está rindo e brincando com ele. O vulto sai e ela o segue. Na escada ela acha muitos vultos. Eles a pegam e a amarram. O vulto querido está com raiva. Ele a arrasta pela rua gritando:“Você não está assim!“ Ela usa uniforme de escola. Seguindo o vulto ela é atropelada por um carro. Ele está a rejeitando. A paciente me conta que ela namorou com ele por seis anos. O vulto transforma em D., seu ex-namorado. Ela o chama de volta. Ela foi atropelada e está muito machucada. Ela cai numa boca de lobo. Ele a tira da boca de lobo e a abraça. A paciente se sente muito confusa. Ela se sente atropelada e percebe uma atração forte por ele.

Continue lendo a nona sessão semana que vem!