Apresentação da paciente:
A paciente tinha quinze anos, quando ela engravidou do seu primeiro namorado. Assim que a sua mãe soube da gravidez, ela deu uma surra na filha e a arrastou para uma clínica de aborto. A paciente mal tinha se recuperado do acontecido, quando ela foi diagnosticada com HIV. Ela entrou em depressão profunda, se isolou completamente do namorado e da sua família e sofreu anos em silêncio.
Fotografia de Jörg Garbers |
Primeira sessão
Quando a paciente acessa o período quando tudo aconteceu, ela visualiza uma bola grande. Ela sente desespero, mas também consolo lembrando que seu namorado a prometeu apoia-lá e casar com ela. A paciente lembra que não queria falar com ninguém nem no telefone. Seu médico contou para outros do seu diagnóstico de HIV e assim causou fofoca. Mas depois a fofoca passou. Quando a paciente lembra do tempo quando tudo começou, ela sente medo, um peso nos ombros e a sensação de perda. Ela perdeu tudo e se isolou. Ela sente um frio na barriga. "O que vai acontecer comigo agora?" A paciente quase não tem lembranças dessa época. Ela só se lembra chorando. A paciente se sente trêmula, se escondendo embaixo da sua coberta como numa cova, desejando se transformar em pedra. Ela se sente paralisada, desejando a sua morte, mas incapaz de planejar nem mesmo o seu fim. Ela se sente envergonhada, desejando sumir e se isolar. "Por quê isso está acontecendo comigo? Tantas vagabundas e eu fico doente namorando!" Ela se vê embaixo do cobertor. A bola está movendo muito devagar como num rio poluído. A garganta e o peito da paciente estão doendo. A velocidade da bola aumenta. A bola está diminuindo e o movimento da poluição aumentando. A paciente está de luto.
Semana que vem leia a continuação das sessões!
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