Monday, November 2, 2015

Título: EMDR-J e medicina quântica: uma abordagem terapêutica profunda, rápida e eficiente

Resumo:
A autora apresenta uma abordagem alternativa de tratamento psicológico clínico. Combinando EMDR com técnicas de confrontação como flooding, métodos de catarse, recursos da PNL e linguagem metafórica aliado à medicina quântica, a autora descreve uma abordagem personalizada, profunda, dinâmica e muito eficiente.

Introdução:
Baseado em 15 anos de experiência de consultório clínico a autora combina EMDR com flooding, métodos de catarse, recursos da PNL e linguagem metafórica aliado à medicina quântica para uma abordagem profunda, rápida e eficiente.

Mudança de paradigma:
A abordagem cognitiva-comportamental ensina que analisando e mudando os pensamentos o terapeuta muda os sentimentos do paciente. Depois de anos de caminhada frustrante a autora chegou na conclusão que os sentimentos e sensações são primários e tem muito mais poder sobre o ser humano do que os pensamentos. Estudando as obras de Freud e Jung ela se familiarizou com a ideia do inconsciente. Na Alemanha ela conheceu a técnica EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing) de Francine Shapiro. (1) Encantada com essa nova técnica terapêutica que mergulha nas experiências traumáticas do paciente, revivendo o trauma, digerindo o trauma, inserindo a experiência traumática no seu contexto, a autora aprendeu trabalhar cenas minúsculas com uma carga emocional enorme, revivendo com o paciente as cenas traumáticas até que ficam longe e o sentimento neutro.

EMDR e flooding:
Durante o seu trabalho na fundação Christoph Dornier em Marburgo (Alemanha) a autora teve contato com uma técnica de confrontação usada para pacientes de pâncio chamada "flooding"(inundação de estímulos). O flooding confronta o paciente com os seus piores medos levando eles ao extremo para ativar o sistema de auto-regulagem do organismo. (2) Como a autora tinha experimentado a eficácia dessa abordagem radical, ela começou aplicar o flooding no contexto de EMDR. No primeiro momento parece um paradoxo intensificar as sensações e sentimentos desagradáveis do paciente. Porém, a prática mostra que a eficácia dessa abordagem é muito maior e o tempo usado para retirar a carga emocional do trauma é reduzido de forma impressionante. A autora afirma que todos os sentimentos e sensações funcionam no sistema de auto-regulagem: medo, raiva, nojo, frustração, tristeza, impotência, etc. Ensinando o paciente a intensificá-los em vez de se distrair enquanto aplicar o movimento bilateral do EMDR, as sensações culminam e aos poucos perdem a intensidade até sumir completamente.

EMDR e PNL:
Quando toda carga emocional se foi, a terapeuta ajuda o paciente a editar a cena usando técnicas da PNL. (3) É essencial que a cena traumática fica totalmente neutra e sem carga emocional. Se a cena é editada cedo demais, podem ficar restos das sensações que mantém o trauma ativo. Como editar a cena? O paciente volta para a cena e imagina durante a aplicação do movimento bilateral do EMDR o que queria ou deveria ter feito. Acontece que o paciente percebe que não tem condições de agir diferente porque a criança que experimentou a cena não tem coragem nem força para se defender. Nesse caso a terapeuta pede para o paciente levar si mesmo como adulto junto na cena para apoiar a criança. As experiências são fantásticas e os resultados surpreendentes. Essa técnica de inserir o paciente adulto nas cenas traumáticas é muito eficiente se a "criança do paciente" experimentou muita solidão e se isolou completamente. Simular uma conversa entre a criança que experimentou o trauma e o adulto é bem útil. O acolhimento da criança pelo adulto nem sempre é fácil. Frequentemente o adulto se protegeu por muito tempo da dor da criança via dissociação. Trazendo a dor da criança para o adulto pode ser no primeiro momento uma experiência aversiva mas curativa no final.

EMDR e catarse:
Usando a técnica de flooding dentro do EMDR, a raiva, a tristeza e o nojo podem aflorar com muita força. Para dar vazão aos sentimentos intensos, a autora usa métodos catárticos. (4) Se o paciente experimenta muita tristeza e sente que o sentimento está engasgado, a terapeuta pede ao paciente que se visualize chorando e gritando até aliviar a tristeza. Para tirar a sensação forte de nojo, o paciente se visualiza vomitando. Esses exercícios catárticos trazem um alívio grande. Muitos pacientes aparentemente calmos, queridos e educados tem raiva reprimida e acumulada. Especialmente em vítimas de abuso a autora encontrou um ódio mortal contra o agressor e um desejo violento de vingança e retribuição. Nesses casos a terapeuta pede para o paciente imaginar o que ele falaria ou faria com o agressor se ele não precisava temer julgamento nem punição. Assegurando para o paciente que é somente um exercício de catarse e que ele não vai ser julgado por suas fantasias, a autora acompanha o paciente na liberação da sua raiva. No final do exercício o paciente percebe que a força da raiva está diminuindo e a pena toma o lugar do ódio possibilitando a liberação do perdão.

Incluindo o metafórico:
Como o tratamento com EMDR na combinação com elementos de flooding, PNL e catarse é muito dinâmico, a proposta da autora é fazer um "scan" da sua vida toda à procura de cenas traumáticas começando na infância. Todas as cenas que tem carga emocional forte e foram registrados no inconsciente aparecem e desaparecem conforme são trabalhadas. Tem inconscientes mais objetivos que focam em poucas cenas simbólicas com muita carga emocional, tem outros inconscientes mais "bagunçadas" e detalhistas. EMDR-J se adapta completamente às necessidades do paciente. Se o paciente for muito criativo, ele até consegue resolver os seus conflitos num nível superior que a autora chama de "metafórico". Nesse nível o inconsciente do paciente produz, acompanhando os movimentos bilaterais do EMDR, imagens, símbolos e cores que trabalham os seus conflitos na linguagem genuína do inconsciente que aparece nos sonhos. (5)

Adicionando a medicina quântica:
Como essa abordagem radical exige muito do paciente, a autora adicionou ao tratamento os recursos da medicina quântica para deixar o paciente mais amparado. Quando o paciente procura a terapeuta, ela explica a forma do tratamento e faz uma anamnese detalhada. Ela recomenda o uso paralelo dos produtos quânticos para auxiliar no processo de reequilibrar o paciente. O kit standard que acompanha todos os tratamentos é o Centralis, que equilibra o emocional, e o Traumavit Gel que o cliente passa antes de dormir no pulso acelerando dessa forma o processamento dos traumas. Se o paciente apresenta outros problemas de saúde como problema de tireoide, colesterol alto, cortisol alto, problemas de digestão, urticária, psoríase, etc. a terapeuta recomenda o produto quântico adequado para auxiliar no processo de cura. (6) Como o trauma vem acompanhado de sensações fortes, inclusive de natureza física como sufoco, aperto no peito, dor de estômago, associado aos traumas, a terapeuta facilmente identifica qual órgão está absorvendo o impacto do trauma e precisa de auxílio para se reequilibrar.

Conclusão:
Conforme o tratamento com EMDR-J e medicina quântica avança, o paciente experimenta uma melhora emocional, intelectual e física surpreendente. O tratamento é intenso, cansativo e vai direto ao ponto.

Referências:
(1) Francine Shapiro: EMDR. Grundlagen und Praxis. Handbuch zur Behandlung traumatisierter Menschen. Jungfermannsche Verlagsbuchhandlung/Paderborn 1998.
(2) Wolfgang Fiegenbaum (1988): Longterm efficacy of ungraded versus graded massed exposure in agorafobia. In: Hand,I, Wittchen HU (eds) Panic and Phobias 2. Berlin: Springer.
(3) Robert Dilts: Crenças. Caminhos para a saúde e o bem estar. Summus Editora: 1993.
(4) Peter Gay: Freud. Eine Biographie fuer unsere Zeit. S.Fischer: 1989.
(5) Carl G. Jung: O homem e seus símbolos. Nova Fronteira: 2008.
(6) Rosangela Arnt: Vade mecum das essências vibracionais. Um guia prático para o uso dos moduladores e indutores frequenciais. Paraná.2013.