Wednesday, December 28, 2016

Terapia metafórica: "Caçando vultos" (parte 9)

Apresentação da paciente:
A paciente me procurou depois de algumas sessões frustrantes com EMDR clássico. Ela pareceu muito confusa e aflita em relação à sua vida profissional. Ela se sentia culpada por achar que estava desobedecendo a vontade de Deus de ser missionária. Ela sentia muito medo do diabo e relatou que fez parte de uma seita religiosa. A paciente contou que estava muito ligada ao seu pai que fazia tudo o que ela pedia. Ela sempre convivia com gente muito pobre, se sentindo culpada por ter mais condições. Ela se sentia obrigada de ajudar pessoas com problemas, sempre querendo pagar. A paciente se queixou de enxaquecas frequentes.

Ilustração: Filipe E. da Silva

Nona sessão
A paciente está focando no seu relacionamento não resolvido com D. Ela experimenta um turbilhão de sentimentos, enquanto ela está fugindo do vulto grande. Ele a segura nos seus braços e não a deixa ir. Ela diz para ele que quer ficar sozinha, se sentindo sufocada e passiva. Ele a amarra junto com ele e a arrasta pelo chão.  Ela senta no colo dele e quer cuidar dele. Ele transforma num urso. Ela transforma numa cachorra, fugindo, atropelada e mancando. Ela está apavorada, correndo desesperadamente, procurando uma saída da cidade. Ela chega na cidade onde atualmente mora, se sentindo segura. Ele tenta pegá-lá. Ela anda num carrinho, evitando pedras grandes no caminho. Ela está chorando. Ele transforma num monstro de pedra, que a carrega de volta para a cidade onde tudo aconteceu. Ela está tentando fugir, preferindo a morte do que uma confrontação. O monstro tenta ajudar. Ela pula dentro de mato cheio de vermes. O monstro está a limpando. A paciente se sente presa. O monstro a deita numa cama branca e a consola. Ela está mostrando para ele as suas feridas. D. aparece. A paciente sente um desespero terrível. Ele a põe numa Ferrari. A paciente sente que precisa resolver a situação. Um anjo a põe no teto do carro. Ela foge do anjo desconfiada. D. a amarra no carro e a arrasta pelo asfalto, esfolando ela. Ela está sangrando. Ele a joga contra a parede com raiva, se aproveitando sexualmente dela. Ela está quase desmaiando, implorando para ele. "Tu és minha escrava!“ Ele a trata muito mal. Ela o pega com pouca força. Ele não para o carro. Ela está agarrando nele no carro enquanto que ele dirige sem destino. Eles passam por vários lugares. Ela está muito fraca. „Eu vou para onde tu vais!“ Não adianta correr. "Tu és o meu brinquedo!“ De repente a paciente se vê correndo, ficando mais forte, saindo da floresta e atirando nele. Ele está no chão. Ela mata toda família dele. Ela acaba com ele. Ele está muito fraco. Agora ele merece pena. Ela engole dois vultos. Ele está caido no chão sangrando. A maldade dele confronta com ela. Ela devolve a maldade dele matando o pai dele. Ela monta um show para todos. Ela o amarra com um anel e arranca o seu coração. A cena é muito nojenta. Ela o come e o defeca e depois o come de novo para garantir que ele não sobrevive. Ela está absorvendo a força dele. "Você me deixou mais forte!“ Matando pessoas que ela desgosta, ela se aproxima da casa do seu irmão.

Continue lendo a décima sessão semana que vem! 

Thursday, December 22, 2016

Terapia metafórica: "Caçando vultos" (parte 8)

Apresentação da paciente:
A paciente me procurou depois de algumas sessões frustrantes com EMDR clássico. Ela pareceu muito confusa e aflita em relação à sua vida profissional. Ela se sentia culpada por achar que estava desobedecendo a vontade de Deus de ser missionária. Ela sentia muito medo do diabo e relatou que fez parte de uma seita religiosa. A paciente contou que estava muito ligada ao seu pai que fazia tudo o que ela pedia. Ela sempre convivia com gente muito pobre, se sentindo culpada por ter mais condições. Ela se sentia obrigada de ajudar pessoas com problemas, sempre querendo pagar. A paciente se queixou de enxaquecas frequentes.

Ilustração: Filipe E. da Silva

Oitava sessão
Quando a paciente volta para o apartamento, ela acha um vulto jovem e querido. Ela está rindo e brincando com ele. O vulto sai e ela o segue. Na escada ela acha muitos vultos. Eles a pegam e a amarram. O vulto querido está com raiva. Ele a arrasta pela rua gritando:“Você não está assim!“ Ela usa uniforme de escola. Seguindo o vulto ela é atropelada por um carro. Ele está a rejeitando. A paciente me conta que ela namorou com ele por seis anos. O vulto transforma em D., seu ex-namorado. Ela o chama de volta. Ela foi atropelada e está muito machucada. Ela cai numa boca de lobo. Ele a tira da boca de lobo e a abraça. A paciente se sente muito confusa. Ela se sente atropelada e percebe uma atração forte por ele.

Continue lendo a nona sessão semana que vem! 

Thursday, December 15, 2016

Terapia metafórica: "Caçando vultos" (parte 7)

Apresentação da paciente:
A paciente me procurou depois de algumas sessões frustrantes com EMDR clássico. Ela pareceu muito confusa e aflita em relação à sua vida profissional. Ela se sentia culpada por achar que estava desobedecendo a vontade de Deus de ser missionária. Ela sentia muito medo do diabo e relatou que fez parte de uma seita religiosa. A paciente contou que estava muito ligada ao seu pai que fazia tudo o que ela pedia. Ela sempre convivia com gente muito pobre, se sentindo culpada por ter mais condições. Ela se sentia obrigada de ajudar pessoas com problemas, sempre querendo pagar. A paciente se queixou de enxaquecas frequentes.

Ilustração: Filipe E. da Silva
Setima sessão
Nós retornamos mais uma vez para a quarta casa para ver se está limpa. A paciente se vê como moça adolescente em pé fora da casa. Ela entra no terreno e encontra um pula-pula no jardim. O urso pula junto com ela. Uma mão pega ela. Ela voa no ar. A cozinha está limpa. As outras peças da casa estão cheias de vermes. Ela entra e chama o urso que traz um extinctor. Os vermes estão quebrando. O quarto da mãe está cheio de vermes que estão quebrando. O urso está feliz. O guarda-roupa também está cheio de vermes. Ela pede a Deus jogar água benta para prevenir a volta dos vermes. Ela deixa a casa para trás. Seu irmão morava lá. Deus quebra a casa com a sua mão. Um pitbull está brincando com ela. Ele foi sacrificado. Ela está na piscina, brincando com ele. Seus avós estão com ela. A paciente se sente bem. Ela monta um cavalo branco e se despede da casa. Seus avós estão na casa. Ela pede para Deus proteger a casa. A paciente chega numa favela e vê pessoas enterradas em areia movediça enquanto está passando de cavalo. Ela se vê afundando na areia movediça junto com eles. Uma mão a puxa e dá um tapa no cavalo para galopar. Um menino monta com ela no mesmo cavalo. Ele a leva para o seu apartamento e a coloca no chão. A paciente vê um vulto grande em cima dela dizendo que o apartamento é dele. Ela vai para o quarto e acha os pais trancados. Ela cresce na forma de uma mulher e engole o vulto. Ela acha outro vulto no banheiro e o engole também. Ela tenta sufocar o  vulto dentro dela, tentando proteger os pais no quarto. Ela absorve o vulto dentro dela e engole mais uns vultos pequenos. Ela senta em frente do computador ouvindo uma música que ela ouviu muito nesse apartamento. Ela lembra do tempo que ela começou frequentar a igreja junto com os seus pais. Ela se sente bem, sentada na mesa de jantar, ouvindo a música.

Interpretação:
A paciente encontra paz com Deus e seus pais. Voltando mentalmente para as suas moradias antigas, ela se livra de memórias desagradáveis. Deus e outras forças sobrenaturais se tornam aliados na sua faxina emocional. Ela está mais forte e tem recursos para lutar contra as forças malignas.

Na semana que vem vou lançar a oitava sessão da paciente! 

Saturday, December 10, 2016

Terapia metafórica: "Caçando vultos" (parte 6)

Apresentação da paciente:
A paciente me procurou depois de algumas sessões frustrantes com EMDR clássico. Ela pareceu muito confusa e aflita em relação à sua vida profissional. Ela se sentia culpada por achar que estava desobedecendo a vontade de Deus de ser missionária. Ela sentia muito medo do diabo e relatou que fez parte de uma seita religiosa. A paciente contou que estava muito ligada ao seu pai que fazia tudo o que ela pedia. Ela sempre convivia com gente muito pobre, se sentindo culpada por ter mais condições. Ela se sentia obrigada de ajudar pessoas com problemas, sempre querendo pagar. A paciente se queixou de enxaquecas frequentes.

Ilustração: Filipe E. da Silva

Sexta sessão
A paciente me conta que ela não se sente protegida pelo marido. O seu pai resolve tudo. Ele é sua referência de segurança e ela tem medo de perdê-lo. Nós voltamos para a sua quarta casa. Ela se vê fora da casa. Ela entra na casa, mas o urso grande a manda sair. Ela corre pelada na rua, carregando suas roupas e pedindo ajuda. O urso quer levá-la de volta. Ela se esconde na casa da frente num quarto escuro. Ela tem uma sensação ruim. Ele agarra no cabelo dela e a leva de volta. Um homem apunhala sua vagina com uma faca, torcendo a faca. Ela não quer saber quem está atrás da máscara. É seu irmão. O urso está a protegendo. Ela come o seu irmão e o expulsa pelas fezes. Depois ela sai pelada, sentada nos ombros do urso. Ela entra na sala e expulsa o monstro. Ela sai da casa e fica na calçada. Ela entra de novo na casa como monstro e encontra a sua mãe na cama parecendo morta. Um vulto fecha a porta. A paciente transforma num homem. A casa está cheia de bichos. Seu pai está na cozinha, chorando. A paciente se sente frustrada. Ela cresce e pede ajuda. Um vulto branco está limpando tudo. A mãe da paciente transforma numa criança. O quarto está cheio de moscas. Um vento branco está limpando. A paciente se sente feliz e agradece o Senhor. Ela se vê como homem com o pinto de fora.

Continue lendo a sétima sessão semana que vem! 

Sunday, December 4, 2016

Terapia metafórica: "Caçando vultos" (parte 5)

Apresentação da paciente:
A paciente me procurou depois de algumas sessões frustrantes com EMDR clássico. Ela pareceu muito confusa e aflita em relação à sua vida profissional. Ela se sentia culpada por achar que estava desobedecendo a vontade de Deus de ser missionária. Ela sentia muito medo do diabo e relatou que fez parte de uma seita religiosa. A paciente contou que estava muito ligada ao seu pai que fazia tudo o que ela pedia. Ela sempre convivia com gente muito pobre, se sentindo culpada por ter mais condições. Ela se sentia obrigada de ajudar pessoas com problemas, sempre querendo pagar. A paciente se queixou de enxaquecas frequentes.

Ilustração: Filipe E. da Silva

Quinta sessão 
A paciente me contou no início da sessão da sua dificuldade de dizer "não“. Levei ela de volta para sua terceira casa. O sentimento é agradável e as imagens estão desfocadas. Um urso sai da casa e a engole. Ela sai do estômago do urso e se acha na rua. A paciente entra a sua quarta casa. Ela se vê como adolescente. Uma sombra calma descansa num canto. A paciente procura a sua mãe, querendo ver se ela está bem. Ela passa pelo quarto da mãe que está cheio de bichos. A mãe está na cozinha e o pai é um urso querido. A paciente abraça o seu pai e senta para comer. Ela come como uma louca, babando. Ela transforma num urso, vai para a piscina e berra. Ela se vê num vestido curto branco dançando valsa com um menino na cozinha. Ela tenta sair, mas o pai não a deixa. Ele transforma num urso e chora embaixo da mesa da cozinha. Ele a enforca com a cabeça para baixo. O menino está presente. Ela cai do gancho. O menino está a consolando. Ela está mancando e rindo na companhia do menino. A paciente está bem. Eles sentam no sofá. A sala é um campo minado. O menino afunda num buraco e ela o segue. Ela cai num buraco e ele a tira. Tem lama em frente da porta do seu quarto. Ela está enojada demais para entrar. Vermes estão por tudo. Seu irmão está na cama coberto de vermes. A paciente tenta comer os vermes. O menino transforma num urso e tenta soprar os bichos para cima. O irmão da paciente se comporta como um louco. O urso está pronto para comer o irmão. A paciente está defendendo o seu irmão, segurando o urso e o obrigando a transformar de volta. Estão rindo de novo. O urso querido está soprando. O quarto da sua mãe ainda está escuro. Ela entra e acha muitos vultos e uma menina possessa. O urso está a soprando e abrindo a janela. A sua mãe cai amarrada do guarda-roupa. A paciente tenta ressuscitar a mãe boca a boca, engolindo bichos. O urso está ajudando. A mãe vomita muitos bichos e está melhorando. Quando a paciente abraça a sua mãe, a mãe morde o pescoço da paciente. "Essa não é minha mãe!“ O urso vai matá-lá. "Onde está minha mãe?“ A mãe desaparece graças à dadíva de sopro. Eles chamam um anjo para ajudar a limpar a casa. Na sala tem uma sombra persistente. A sombra congela e explode. Um menino aparece. Ele a empurra, ficando poderoso e transformando num monstro. Ela muda de roupa, o beija e come o seu monstro. Ela sai da casa com o menino. Ela acha os bichos engraçados. "Isso não é bom!“ O anjo está limpando a casa. Ela chama o menino. Bichos estão saindo da boca dela, mas ela não se sente enjoada. Eles estão sentados no jardim. O portão está fechado. Ela machucou a sua perna quando pulou o portão. O menino está curando a sua ferida. O anjo e o urso estão dentro da casa. Eles não estão felizes que ela saiu da casa.

Continue lendo a sexta sessão semana que vem! 

Sunday, November 27, 2016

Terapia metafórica: "Caçando vultos" (parte 4)

Apresentação da paciente:
A paciente me procurou depois de algumas sessões frustrantes com EMDR clássico. Ela pareceu muito confusa e aflita em relação à sua vida profissional. Ela se sentia culpada por achar que estava desobedecendo a vontade de Deus de ser missionária. Ela sentia muito medo do diabo e relatou que fez parte de uma seita religiosa. A paciente contou que estava muito ligada ao seu pai que fazia tudo o que ela pedia. Ela sempre convivia com gente muito pobre, se sentindo culpada por ter mais condições. Ela se sentia obrigada de ajudar pessoas com problemas, sempre querendo pagar. A paciente se queixou de enxaquecas frequentes.

Ilustração: Filipe E. da Silva

Quarta sessão 
A paciente me conta que ela está sentindo raiva generalizada e está começando a expressar a sua opinião. Para ter certeza que tudo foi processado, a levei de volta para  a sua terceira e quarta moradia. Quando ela vê a sua terceira casa de fora, ela sente resistência de entrar. Ela ainda teme essa casa. A casa está infestada com monstros. Angustiada ela senta em frente da casa. Depois um tempinho ela entra na casa. Ela chuta um monstro e transforma num menininho. A paciente vê o seu tio e o cumprimenta. Ela está com medo, mas nada acontece. Ela vai para os cantos da casa que ela temia. Seu monstro aparece, pronto para defendê-la. O monstro vai na frente e ela segue. Nada! A sua mãe está lavando a louça, quando ela entra com seu monstro. "Vultos!" Ela está substituindo a parede de tijolos por vidro para iluminar a cozinha. Ela vai para a sala, onde o exorcista comeu a menina, e coloca vidro na sala. Pequenos demônios aparecem e ela os come. Ela destroi o barzinho com a ajuda do seu monstro e o menininho, colocando vidro também nesse canto da casa. A paciente está quase saindo da casa. Ela verifica todos os cantos da casa, aspirando todos os vultos. Seu monstro está destruindo a parede. Quando ela vê um vulto grande no quarto dos pais, ela fica nervosa, cresce, rasga e devora o vulto. Na sua raiva ela arranca a casa do chão e a joga para longe. Mas a casa volta. Ela pede ajuda da mãe, mas a sua mãe transforma num monstro e a tranca no quarto dos pais que está cheio de vultos. Ela cai num buraco fundo e foge para o telhado. No quarto dos pais vultos fazem festa. O quarto da mãe é muito grande. Um vulto bem grande joga a paciente no quarto. A paciente cresce e luta contra os vultos. "São tantos!" Ela foge como menina e pede novamente ajuda para a sua mãe. Ela sabe que tem que deixar os vultos para trás. Ela pede ajuda do seu anjo. A paciente entra o quarto com o seu anjo de guarda. Os vultos estão se escondendo. Tem uma guerra entre anjos e monstros/vultos. Ninguém consegue abrir a porta. A paciente vai para o banheiro e sobe a escada, chamando Jesus. Jesus asopra os vultos e chama atenção da mãe. Sua mãe resiste no início mas depois ajoelha e abraça a paciente. A casa parece abandonada. Jesus manda os seus anjos guardar a casa e prevenir a volta das forças malignas. Tudo está flutuando para o céu junto com uma bolha com aqueles que ela comeu. Deus está trazendo paz para todos os cantos da casa. A paciente está feliz e puxa a sua mãe para fora da casa para o jardim.

Continue lendo a quinta sessão semana que vem! 

Monday, November 21, 2016

Terapia metafórica: "Caçando vultos" (parte 3)

Apresentação da paciente:
A paciente me procurou depois de algumas sessões frustrantes com EMDR clássico. Ela pareceu muito confusa e aflita em relação à sua vida profissional. Ela se sentia culpada por achar que estava desobedecendo a vontade de Deus de ser missionária. Ela sentia muito medo do diabo e relatou que fez parte de uma seita religiosa. A paciente contou que estava muito ligada ao seu pai que fazia tudo o que ela pedia. Ela sempre convivia com gente muito pobre, se sentindo culpada por ter mais condições. Ela se sentia obrigada de ajudar pessoas com problemas, sempre querendo pagar. A paciente se queixou de enxaquecas frequentes.

Ilustração: Filipe E. da Silva

Terceira sessão 
A paciente volta mais uma vez para a sua segunda moradia. Ela se vê como menininha. Ela sai da casa muito feliz. A sombra está presente, mas ela não se sente presa. Ela cai na lama. A menina está chorando. Ela sai da lama num pulo, se despedindo da casa, voando no céu azul, transformando numa menina grande, correndo pelas ruas da cidade. A igreja está destruida. Ela vai adiante para a próxima casa no seu tamanho normal, fugindo do monstro que não é mais ela. A paciente entra na sua terceira casa pelo telhado. Tem três casas no mesmo terreno. O seu pai fez muitas festas. Na sala de TV passa o filme „O exorcista“. Ela senta numa rede e vê um urso. A casa é grande e escura. Um ladrão entra a casa.  Aparece um missil e desaparece. Uma mão está a puxando. A paciente sente sombras e opressão. Ela voa em cima da casa. O urso transforma num homem de sunga. Tem muitos bichos em volta. Ela mata os bichos. A sombra a leva. O monstro sai de dentro dela para defendê-la. Um homem está em frente dela. Ela está agoniada por causa dos monstros, atirando neles. Está ficando mais claro. Monstros e o exorcista estão aparecendo na estufa. Ela está indo atrás deles, procurando em todos os cantos escuros, atacando eles, às vezes transformando num monstro. O homem a pega. Ele quer transar com ela e está se esfregando nela. Ela corta o pinto dele e tira a pele dele. Ela destroi a sua casa e constroi uma nova, clara e bonita, sem cantos escuros. Ela tira o muro de folhas e o substitue por vidro. A paciente me conta que ela se sentiu obrigada a começar sua vida sexual cedo. Ela perdeu a sua virgindade com treze anos. Ela se vê com muita dor, perdendo sangue, se sentindo estuprada. A paciente vai para a sua quarta casa. Ela vê uma bomba nuclear. Ela transforma num monstro de pedra. Monstros estão comendo a sua família, expulsando ela como monstro. Ela sai voando e volta como menina. Uma sombra entra no seu corpo. Ela fica possuida. Ela cresce e pede ajuda a Deus. Ela devora uma bíblia. O monstro dá ordens. Ela o endireita no nome de Jesus e volta como menininha meiga. Ela destroi a casa com um trator e se pergunta como reconstruir a casa. Tem que ser clara, com uma piscina, com muita luz e vidro, com um jardim e o cachorro solto. Ela livra os passarinhos e reconstroi uma casa muito linda. Ela se confronta com a sombra e abraça a sombra. A sombra a beija e eles vão para praia. A paciente me conta que ela conheceu seu namorado pelo computador. Ela sente que ela quer passar tempo com ele. "É ele! Quero estar com ele para sempre!“ Ele a abraça forte. "Tu não precisas me forçar!“ Ela mergulha na sombra e volta como moça adolescente usando um biquini.

Tentativas de interpretação:
Em três sessões terapêuticas a paciente abordou muitas questões não resolvidas da sua infância, incluindo abuso, sentimentos de abandono e opressão espiritual. Ela processou e libertou sentimentos de abandono e ódio usando figuras metafóricas como o monstro. O aparecimento do menino é muito interessante por causa de traços masculinos da paciente. A paciente sentiu a sua primeira relação sexual como estupro mesmo sendo consensual. Ela obviamente não estava se sentindo pronta, mas se sentiu obrigada pelas amigas. É muito interessante observar o aparecimento de forças construtivas depois de uma explosão de raiva reprimida. As casas são reconstruidas de forma agradável. Ferramentas metafóricas que se mostraram útéis, são reutilizados pelo inconsciente.

Semana que vem vou lançar a quarta sessão da paciente!

Monday, November 14, 2016

Terapia metafórica: "Caçando vultos" (parte 2)

Apresentação da paciente:
A paciente me procurou depois de algumas sessões frustrantes com EMDR clássico. Ela pareceu muito confusa e aflita em relação à sua vida profissional. Ela se sentia culpada por achar que estava desobedecendo a vontade de Deus de ser missionária. Ela sentia muito medo do diabo e relatou que fez parte de uma seita religiosa. A paciente contou que estava muito ligada ao seu pai que fazia tudo o que ela pedia. Ela sempre convivia com gente muito pobre, se sentindo culpada por ter mais condições. Ela se sentia obrigada de ajudar pessoas com problemas, sempre querendo pagar. A paciente se queixou de enxaquecas frequentes.

Ilustração: Filipe E. da Silva

Segunda sessão
Voltando para a mesma casa, a paciente vê uma sombra perseguindo ela pelo jardim. Seu pai não consegue protegê-la da sombra. Ela se sente muito mal. De repente ela transforma num cachorro brabo, correndo. Ela se sente aterrorizada e transforma num Hulk peludo. Ela está correndo dentro da casa, uivando, incapaz de sair da casa. Ela tenta sair, se sentindo estranha, braba, com o desejo de destruir tudo. Ela se acostuma consigo mesmo como monstro, anda pela casa, arranca a cabeça do irmão, destroi a árvore de Natal e pede um abraço dos pais. Ela está uivando na sala, vai até o portão, mas não consegue sair. Ela está muito braba e vai para a casa onde morava o cara que a molestou. Ela o rasga no meio, joga o cadáver e o entrega para a família dele. A paciente se sente muito aliviada. Ela quebra o muro, pula e entra mordendo na casa do vizinho, mas depois ela se arrepende. Ela se sente presa na outra casa. Ela entra a casa do abusador e mata a família dele. Ela também mata um amigo que curtiu o que aconteceu. Ela arranca partes do corpo dele, sai da casa e vai para rua, uivando. Ela se divide em dois. Um é um garoto de sete anos, mostrando o pinto. O monstro faz tudo que o menino manda. O menino vira a esquina e é jogado no ar. O monstro o pega e o coloca nos ombros. O menino tem um ferimento grave na bunda. Ele não consegue sair da vizinhança e está totalmente desnorteado. O menino pula e começa crescer. Na aparência de um ursinho a paciente está pedindo ajuda do pai. Ela também pede ajuda a Deus, seu pai divino, mas os dois não ajudam. Ela se sente triste e abandonada. O sentimento fica mais fraco. A paciente quer de novo ser um monstro. Ela está com ódio e revoltada com Deus. Deus tenta se aproximar, mas ela está relutante. Deus arranca o monstro e ela transforma de novo no menino. Ela se sente decepcionada, traída e com vontade de chorar. Ela pega o cadáver de monstro e tenta vestí-lo de volta. Deus não permite. Ela se ajoelha chorando, com vontade de ficar sozinha. Ela levanta e anda como um menino. Uma sombra a agarra contra a sua vontade. A sombra rola com ela num furacão escuro. "Tu és filho de Deus!“ Ela é jogada no chão. O menino está feliz, evitando as sombras. A paciente vê uma casa de barro. Ela está presa num buraco cheio de raízes, se sentindo sufocada. Na tentativa de arrancar as raízes, ela pisa em todas as casas onde se sentia presa. Ela se sente poderosa. Ela destroi a igreja onde participou e mata todos. Ela pega o pastor, que também é seu primo, arranca o seu pinto e o amarra num poste. Ela não quer que ele morre, mas que sofra. Ela ataca a esposa do pastor, a sua prima, arrancando seus seios, cabelo e anus. A paciente destroi a casa do pastor e chama as pessoas do bairro pobre que sofreram com o pastor e sua esposa. Ela as põe numa escola e dá emprego para eles. "Agora eles estão bem!“

Continue lendo a terceira sessão semana que vem!

Thursday, November 10, 2016

Terapia metafórica: "Caçando vultos" (parte 1)

Apresentação da paciente:
A paciente me procurou depois de algumas sessões frustrantes com EMDR clássico. Ela pareceu muito confusa e aflita em relação à sua vida profissional. Ela se sentia culpada por achar que estava desobedecendo a vontade de Deus de ser missionária. Ela sentia muito medo do diabo e relatou que fez parte de uma seita religiosa. A paciente contou que estava muito ligada ao seu pai que fazia tudo o que ela pedia. Ela sempre convivia com gente muito pobre, se sentindo culpada por ter mais condições. Ela se sentia obrigada de ajudar pessoas com problemas, sempre querendo pagar. A paciente se queixou de enxaquecas frequentes.

Ilustração: Filipe E. da Silva

Transcrição de onze sessões terapêuticas:
Primeira sessão
A paciente acessou a memória da sua primeira moradia. Ela se sentiu segura. Nós avançamos para a sua segunda moradia. O sentimento mudou. Ela sentiu medo e não quis voltar. Quando ela morava nessa casa, ela foi abusada e a empresa do pai faliu. Os seus pais brigaram muito nessa casa. A paciente se vê fugindo dessa casa, levando as chaves. Ela explica que está fugindo por causa do seu pai. Ela quer correr. Alguém está a seguindo. Ela pensa em se refugiar na casa do seu vizinho pobre que era muito legal. A paciente não se sente aceita. Ela não quer fazer parte. De repente ela sente raiva, quase ódio contra o seu pai. A paciente se sente ansiosa, sufocada, suando frio. Ela sente desprezo pelo pai. As sensações estão acalmando. Ela se sente diferente. A paciente está com medo de descobrir o que aconteceu. O seu pai fez algo muito errado. Ela se acalma, se sentindo feliz em casa. Ela se vê num buggy, deixando as sombras para tràs.

Continue lendo a segunda sessão na semana que vem!

Saturday, November 5, 2016

Você quer melhorar o resultado do seu treino?

Introdução:
Num mundo cada vez mais sedentário o exercício de um esporte, caminhadas ou malhação se tornam uma necessidade para evitar o enfraquecimento dos músculos. Exercícios regulares aumentam o metabolismo, melhoram o ânimo e beneficiam o sistema cardiovascular. A Medicina quântica conta com vários produtos que são capazes de auxiliar no aumento da massa muscular e evitar lesões.

Hipismo 

O que usar e como?
Recomendo o uso de Somathus que carrega a informação de somatostatina e ajuda no aumento da massa muscular. Use sempre antes e depois do seu treino! Somathus existe em forma de gotas e gel. Se for usar gotas, pingue 10 gotas embaixo da língua. Se preferir o gel, que rende mais, aplique uma fina camada do gel nas áreas em quais desejas um aumento de massa.

Artralis já apresentei num post anterior. É um frequencial que trabalha com músculo, osso, cartilagem e ligamento. Ele existe em forma de gotas e gel. Se for usar em gel, passe uma fina camada de gel nas áreas do corpo que consideras de risco. Quem tem problema de joelho, passa no joelho, etc. Se preferir em gotas, tome 10 gotas sublinguais antes e depois do treino.


Conclusão:
Os produtos da medicina quântica também tem a sua utilidade na área do esporte. Somathus e Artralis auxiliam no aumento da massa muscular e na prevenção de lesões. Preciso ressaltar que o exercício físico necessita o acompanhamento de profissionais qualificados. O profissional vai montar o seu treino com responsabilidade e eficiência para evitar um "overtraining" que resulta em lesões gravíssimas. 

Monday, October 31, 2016

Retenção de líquidos: se livre desse problema!

Introdução:
A retenção de líquidos é um problema que atinge muitas pessoas. O inchaço no rosto, nos braços, pernas e abdômen atrapalham e podem ser um sinal de uma disfunção renal, hepática ou tireoidiana. Semore é importante eliminar a possibilidade de uma doença mais grave consultando o seu médico. Na maioria das vezes o inchaço é resultado de calor intenso, salto alto, uso de anticoncepcionais, falta de ingestão de água, vida sedentária e uma dieta pobre em verduras mas rica em sal. Nesse caso uma mudança do estilo de vida pode trazer um grande alívio e reduzir ou eliminar o inchaço.

Retenção de líquidos 

O que fazer?
Em primeiro lugar consulte o seu médico para eliminar uma doença mais grave. Mude o seu estilo de vida! Pratique um esporte ou pelo menos caminhe. Beba água sempre carregando uma garrafinha para o seu trabalho. Evite alimentos com muito sal e prefira frutas e verduras. 

Em segundo lugar posso recomendar o uso de Drenyl que auxilia na eliminação de líquidos acumulados. Drenyl é um produto da medicina quântica que provou a sua utilidade em casos de retenção de líquidos. Tome 3-4 vezes ao dia 10 gotas sublinguais e mude o seu estilo de vida para ter um resultado satisfatório.

Conclusão:
A retenção de líquidos não é simplesmente um problema estético, mas precisa ser levado a sério. A possibilidade de uma doença mais grave precisa ser eliminada. Drenyl, um produto da Medicina quântica, auxilia na eliminação de líquidos. Recomendo uma mudança no seu estilo de vida para não somente remediar um problema produzido pelo sedentarismo e hábitos alimentares prejudiciais. 

Monday, October 24, 2016

Medicina quântica para o bebê

Introdução:
Eu sou mãe de três filhos. Eu queria ter conhecido os produtos da medicina quântica quando meus filhos eram bebês. Cólicas, agitação, amarelão depois do parto, tudo isso dá para tratar com os produtos da medicina quântica sem contra-indicação ou efeito colateral.



Soluções quânticas:
Tratamento de amarelão:
A icterícia ou amarelão atinge aproximadamente 60% dos recém-nascidos. O organismo do bebê produz bilirrubina em excesso que o fígado ainda imaturo não consegue processar. Se a icterícia for severa e persistente, Filtralis (3 vezes ao dia 3 gotas ou 3 vezes ao dia Filtralis Gel) pode ajudar.

Tratamento de cólicas intestinais:
Um outro problema comum em recém-nascidos são cólicas e gases que causam choro e mal estar, prejudicando o descanso do bebê e dos seus pais. O problema ocorre em função do trato digestivo ainda imaturo. Cólicas intestinais e gases podem ser tratados com Digeris Gel (3-4 vezes ao dia) e Criativia Gel. Basta friccionar uma gota do gel na barriguinha do bebê.

Tratamento de agitação e insônia:
Assim que o bebê nasce, ele está confrontado com muitos estímulos novos. Parentes visitando, alimentação diferente, sons fortes e sensações novos agitam o bebê e tiram o sossego. Basta friccionar Calmallis Gel nos pezinhos do bebê para acalma-lo e proporcionar um sono mais tranquilo.


Conclusão:
A medicina quântica pode ajudar o bebê e os pais nos primeiros meses depois do parto, garantindo saúde e bem estar sem nenhuma contra-indicação ou efeito colateral.

Tuesday, October 18, 2016

Farmácia quântica de viagem: Monte a sua!

Introdução:
Quando viajamos costumamos levar uns remedinhos juntos para estarmos preparados para eventuais mal estares enquanto estamos fora de casa. Dor de cabeça, problema de digestão, dores musculares ou resfriados são muito comuns e podem acabar com a graça da viagem. Em seguida vou dar umas dicas quais quânticos levar para garantir a saúde durante a sua viagem. Recomendo colocar cada item num frasquinho pequeno para facilitar o transporte num frasqueiro de viagem.

Farmácia de viagem 

7 produtos quânticos para garantir a sua viagem:
Criativia é um relaxante muscular que pode ser usado em caso de cólicas, dores tensionais e câimbras.

Percepthum é excelente contra dor de cabeça e pode ser usado em combinação com Criativia. Além de combater dor de cabeça, Percepthum também aumenta a percepção e auxilia na orientação num ambiente desconhecido.

Digeris ajuda com qualquer problema de digestão e combate tanto diarreia como constipação. Costumamos experimentar comidas diferentes quando viajamos. Com Digeris o risco de indigestão diminue consideravelmente.

Oxyflower é indispensável em qualquer viagem. Pequenos machucados, calos, queimadura, afta, etc. Quem conhece Oxyflower sabe que as indicações são múltiplas.

Artralis é ideal quando torceu o pé, machucou o joelho ou deu um mal jeito nas costas. Toda lesão que envolve músculo, osso, cartilagem e ligamento pode ser tratado com Artralis.

Afinatum levanta a imunidade, é um antibacteriano e antiviral, modula a febre e pode ser usado junto com Digeris em caso de uma leve intoxicação alimentar.

Consciencius é uma combinação de Mentalis e Nutrissono. Na viagem Consciencius ajuda o cérebro a processar informações novas e auxilia no sono. É um produto bem útil considerando que muitas pessoas tem dificuldade de dormir fora da sua casa.



Conclusão:
Os produtos da medicina quântica ainda não estão a venda em todos os lugares. Leve os seus que costumas usar e inclua os sete citados em cima na sua lista. Eu costumo comprá-los em forma de gel e os coloco em frasquinhos menores para caber no frasqueiro. Assim vais estar bem amparado em qualquer lugar!

Tuesday, October 11, 2016

Consciencius: clareza mental e descanso revigorante!

Introdução:
Consciencius é um produto fantástico que proporciona clareza mental e um sono revigorante. É um mix de dois produtos: Mentalis e Nutrissono. Mentalis regula as funções mentais e Nutrissono ajuda na produção de melatonina que é indispensável para um sono de qualidade. Consciencius é indicado para pessoas que tem cargos de responsabilidade e precisam de clareza mental para tomar decisões bem fundamentadas.

Consciencius Gel

Uso de Consciencius:
Consciencius pode ser tomado em forma de gotas (2-3 vezes ao dia 10 gotas sublinguais) ou em forma de gel aplicando uma pequena quantidade 2-3 vezes ao dia na testa.

Conclusão:
Consciencius é indispensável para pessoas que carregam responsabilidade e tem cargos estressantes. Clareza mental e um sono revigorante é o resultado do uso desse produto quântico.

Wednesday, October 5, 2016

Visualis: cuidando da vista!

Introdução:
Visualis é um produto quântico que trata problemas da vista. Ardência, viúvo, conjuntivite ou glaucoma, Visualis sempre é indicado quando o olho está afetado como por exemplo em quadros alérgicos. Esse produto com indutor frequencial do olho pode ser usado também em enfermidades oculares degenerativas, cansaço ocular, pós cirurgia ocular, transtornos vasculares do olho, deslocamento de retina, úlceras de córnea, retinopatia, atrofia e distrofia do nervo ótico, esclerites e toxoplasmose ocular.

Visualis Gel
Uso de Visualis:
Visualis deve ser usado sublingual, se for em forma de gotas, na dosagem de 3 vezes 10 gotas ao dia. Nunca aplique Visualis dentro do olho! É um erro comum como normalmente os medicamentos que tratam os olhos são pingados no olho. Se for usar Visualis em forma de gel, pode ser aplicado uma fina camada em cima das pálpebras ou no pulso onde sempre é bem absorvido. 

Conclusão:
Visualis tem uma ação rápida e potente sobre as enfermidades do olho. Esse remédio não pode faltar na sua farmácia caseira!

Wednesday, September 28, 2016

Dessensses: fantástico em quadros alérgicos!

Introdução:
Dessensses carrega a informação de enxofre e ajuda muito em caso de alergias. Alergia a pó, rinite alérgica ou alergia a picada de insetos podem ser tratadas com Dessensses. Em todos os casos de doença auto-imune Dessensses pode ser associado ao tratamento. Além de ajudar em quadros alérgicos, Dessensses é um ótimo anticongestionante.

Dessensses Gel

Uso de Dessensses:
Dessensses pode ser usado em forma de gotas (10 gotas por aplicação) ou gel aplicado no pulso. Num ataque de rinite esse produto pode ser usado de 10 em 10 minutos, num caso crônico 2-3 vezes ao dia. Em caso de picada de inseto aplique na hora e repita até desinflamar a picada. Quando usado como descongestionante, Dessensses pode ser aplicado dentro das narinas e ser friccionado na testa.

Conclusão:
Dessensses tem muita utilidade nos quadros alérgicos. Em muitos casos pode ser evitado o uso de anti-alérgicos e seus efeitos colaterais. Dessensses é um excelente descongestionante em caso de resfriados e gripes. Vale a pena ter Dessensses na sua farmácia caseira. 

Thursday, September 22, 2016

Xantax: controlando o colesterol ruim

Introdução:
Colesterol alto é um problema que atinge muitas pessoas. Os médicos diferenciam entre colesterol bom e ruim. Estudos recentes indicam que o colesterol não é somente um inimigo da humanidade, mas tem um papel essencial na fixação de memória. Isso explicaria porque muitos médicos mais instruídos alertam a respeito do uso das estatinas afirmando que podem causar Alzheimer. As estatinas são prescritas para baixar o colesterol ruim. Fazer o que? Existe uma alternativa quântica para baixar o colesterol ruim e equilibrar o metabolismo lipídico: Xantax!


Xantax em forma de gel

Uso de Xantax:
Xantax pode ser usado em forma de gotas  (3 vezes ao dia 10 gotas sublingual) ou em forma de gel (passar 3 vezes ao dia uma pequena quantia do gel no pulso).

Conclusão :
Xantax é um produto seguro que não tem riscos de saúde. Xantax modula o metabolismo lipídico sem efeitos colaterais baixando o colesterol ruim protegendo assim a sua saúde arterial e mental.

Friday, September 16, 2016

Artralis: um produto quântico bem abrangente

Introdução:
Artralis é um mix de indutores e moduladores frequenciais de cartilagem, osso, músculo e ligamento. Esse produto da medicina quântica pode ser um grande aliado à fisioterapia e outros procedimentos medicos. Artralis pode ser usado para tratar artrose, lesões no ombro, no joelho, no tornozelo, lesões de movimentos repetitivos e outros problemas que envolvem lesões musculares, fraturas, rompimento de ligamento e perda de cartilagem.

Artralis em forma de gel

Como Artralis é usado?
Artralis pode ser usado em forma de gotas (3-4 vezes ao dia 10 gotas) ou em forma de gel aplicado 4-5 vezes ao dia direto na região da lesão. Artralis pode ser usado junto com Movimentum, se o problema é principalmente muscular. Se tem uma participação neural, Sinapsium pode ser usado paralelamente. Se houve uma perda óssea, Pedrosus e Protein Colla podem ser adicionados ao tratamento. 

Conclusão:
É importante que o paciente saiba que o uso de Artralis não dispensa o ortopedista, mas pode ser um grande aliado na recuperação de muscúlo, osso, cartilagem e ligamento. Depois de uma fratura ou rompimento de ligamento o processo de recuperação é geralmente demorado e exige muita paciência. Artralis acelera o processo de cura e encurta o processo de recuperação dos membros afetados. 

Sunday, September 11, 2016

Brisium: fantástico para problemas pulmonares!

Introdução:
Brisium carrega a frequência de DMSO e tem benefícios muito amplos. Esse produto melhora o sistema cardiovascular, ajuda em casos de artrite e até beneficia os olhos. Além desses benefícios Brisium melhora problemas pulmonares. Eu gosto de receitar Brisium em caso de resfriado e gripe. Doenças crônicas como asma e bronquite podem ser tratadas com Brisium. Esse produto alivia a tosse e auxilia na recuperação do pulmão depois de parar de fumar. Pneumonias podem ser tratadas e muitas vezes evitadas, se entrar logo com Brisium.

Brisium
Uso de Brisium:
Brisium pode ser tomado sublingual 3 vezes ao dia (10 gotas) num caso crônico e de hora em hora num quadro agudo. Brisium somente existe em forma de gotas.

Conclusão:
Brisium é fantástico para tratar problemas pulmonares. Ele não pode faltar na sua farmácia caseira. No primeiro sinal de tosse ou resfriado esse produto pode evitar que o problema se agrava.

Monday, September 5, 2016

Nefron: um "santo remédio" para cistite!

Introdução:
Quem já sofreu com cistite sabe como é terrível. Quando a bexiga está infeccionada, cada ida para o banheiro se transforma em tortura. Dores abdominais, ardência e um mal estar terrível acompanha os pacientes, na maioria mulheres, que sofrem de cistite crônica. Qualquer mudança de temperatura pode causar uma recaída associada ao uso recorrente de antibióticos e muito sofrimento. Depois do tratamento com antibióticos muitas vezes segue um problema de fungo vaginal que novamente exige o uso de medicamentos. 


Nefron Gel
Uso de Nefron:
Para as minhas pacientes e amigos, que estão sofrendo de cistite crônica, eu proponho um tratamento intenso. Na fase aguda sugiro tomar ou passar o Nefron, que existe em forma de gotas e gel, de hora em hora associado a Afinatum como antibacteriano. Quando a fase aguda passou, o paciente deve continuar o uso de Nefron três vezes ao dia no primeiro mês, duas vezes ao dia no segundo mês e uma vez ao dia a partir do terceiro mês mantendo essa dosagem por meio ano. Sempre recomendo ter o Nefron em casa e levar nas viagens para poder tomar no primeiro sinal de ardência. Assim pode ser evitado uma nova crise.

Conclusão:
Muitos pacientes meus já se beneficiaram de um tratamento com Nefron. Especialmente um caso me chamou atenção. A paciente tinha sofrido três surtos de cistite num periodo de seis meses. Ela era obrigada tomar antibióticos e desenvolveu um fungo vaginal em decorrência do tratamento com antibióticos. Depois de um tratamento intenso com Nefron e um cuidado permanente para evitar um novo surto, a paciente agora já está quatro anos sem cistite. Ela ficou imensamente grata que era possível curar esse problema que a causou muito sofrimento. Recomendo o Nefron para todos que sofrem de problemas de bexiga e de cistite crônica! 

Monday, August 29, 2016

Azianon: diga "tchau" para Omeprazol

Introdução:
Quem acompanha as notícias da área de saúde já deve ter visto alertas a respeito do uso de Omeprazol. Omeprazol é geralmente receitado em caso de azia e excesso de acidez do estômago. Um dos grandes problemas de Omeprazol é que impede a absorção de vitamina B12 e em função disso pode causar demência. Outro problema é que causa hipertrofia das glândulas que produzem o ácido estomacal. O que isso significa? Significa que Omeprazol vicia. Quando o paciente tenta parar com o uso, a acidez fica insuportável. O nosso estômago deve ser ácido para facilitar a digestão e a eliminação de bactérias, mas não ácido demais. O intestino por outro lado deve ser alcalino. Azianon é um produto fantástico: ele deixa o estômago ácido, mas não demais, e o intestino alcalino.


Uso de Azianon:
Azianon é indicado em caso de azia e excesso de acidez estomacal. Úlcera e gastrite também pode ser tratado com esse produto. Ele deve ser tomado na dosagem de 5ml antes das refeições principais em casos crônicos e pode ser aliado a Digeris que foi apresentado no post anterior. Se for um problema isolado de uma comida que não "caiu" bem, uma dose única pode ser suficiente. Se o paciente está já "viciado" em Omeprazol, Azianon deve ser adicionado e o Omeprazol reduzido aos poucos.

Conclusão:
Azianon controla a acidez do estômago e regula o ph do intestino sem riscos para a saúde. Azianon age rápido em caso de azia e dispensa o uso de Omeprazol. Esse produto não deve faltar na sua farmácia caseira.

Thursday, August 25, 2016

Digeris: um excelente regulador do processo digestivo!

Introdução:
Digeris é um dos produtos que eu mais receito para os meus pacientes que trato de forma holística no meu consultório de psicologia clínica e medicina quântica. Muitas pessoas experimentam problemas intestinais quando o seu emocional está desequilibrado. Uns perdem o apetite, outros comem demais. Algumas pessoas ficam com diarréia, outros com intestino preso quando sob muita pressão. Muitos sentem dores de estômago em função do excesso de acidez. Úlceras e gastrite, refluxo e ânsia de vômito são sintomas de um trato digestivo desregulado. Quando o intestino não funciona direito, a absorção de minerais e vitaminas é prejudicada e a produção de serotonina,  responsável para o nosso bem estar emocional, é diminuído. 

Digeris Gel
Uso de Digeris:
O Digeris pode ser tomado em forma líquida duas a três vezes ao dia 10 gotas ou aplicada em forma de gel na região do estômago. Digeris ajuda a normalizar todo processo digestivo e está indicado tanto para diarreia como para intestino preso. Digeris pode ser associado a Afinatum em caso de virose e a Azianon em caso de azia. Até já tive ótimos resultados com pessoas que sofreram com ânsia de vômito em função de quimioterapia. Úlceras e gastrite podem ser evitadas e tratadas com o uso de Digeris.

Conclusão:
Digeris é um remédio que não deve faltar na sua farmácia caseira e de viagem. Ele regula o processo digestivo de forma rápida e eficiente, evitando problemas mais graves.

Friday, August 19, 2016

Afinatum: aumente as suas defesas!

Introdução:
Afinatum carrega a frequência de cobre. É mais um curinga da farmácia caseira. Ele atua como antibiótico, antiviral e antitermico. Junto com Oxyflower ele combate infeções estimulando o sistema imunológico e modulando a febre. O nosso organismo faz febre para combater patogênicos. É uma resposta saudável que não deve ser impedida. Porém, febre demais prejudica o corpo. Afinatum regula a febre e ajuda a combater a infeção. Afinatum combate herpes, gripe, virose, amigdalite, previne o surgimento de aftas e levanta a imunidade em geral.

Afinatum Gel

Uso de Afinatum:
Afinatum pode ser usado de hora em hora num caso agudo ou duas vezes ao dia para prevenir a queda da imunidade. Afinatum pode ser usado em forma de gel aplicado no pulso ou em forma de gotas (10 gotas por aplicação).

Conclusão:
Afinatum é um excelente antibiótico, antiviral e antitermico. Ele deve fazer parte da sua farmácia caseira. Entrando com Afinatum o mais cedo possível o uso do antibiótico químico pode ser evitado junto com os seus efeitos colaterais. Afinatum levanta a imunidade e fortalece o sistema imunológico prevenido doenças futuras.

Monday, August 15, 2016

Oxyflower: o curinga da farmácia quântica caseira!

Introdução:
Oxyflower é um curinga na farmácia caseira.  Ele pode ser usado para tratar queimadura, micose, feridas na perna que não querem sarar, infeção de garganta, fungo vaginal, picada de inseto e muito mais. Como um produto vai tratar problemas tão variados? Oxyflower oxigeniza o organismo, melhora a circulação e cicatrização, combate infecção e age como anti-inflamatório. Oxyflower até tem um efeito analgésico. 


Oxyflower Gel

Uso de Oxyflower:

Oxyflower pode ser usado em forma de gotas para oxigenar e desintoxicar todo corpo ou aplicado localmente em forma de gel. O gel pode ser aplicado de hora em hora ou de 10 em 10 minutos no local para atingir um efeito mais rápido. 

Conclusão:
Oxyflower não pode faltar na sua farmácia caseira. Se não tiver nenhum outro remédio na mão, tente usar Oxyflower. É um curinga com uma ação muito abrangente. 

Thursday, August 11, 2016

Criativia: um ótimo relaxante muscular!

Introdução:
Criativia é um excelente relaxante muscular, ajuda na digestão e na atividade cerebral. Por quê ajuda para coisas tão diferentes? Isso tem lógica? Tem. Criativia trabalha com a informação de magnésio. Como os nossos solos são pobres em magnésio, pode ter uma falta desse mineral no nosso organismo. Tanto o cérebro como o nosso intestino precisa de magnésio para um bom funcionamento. Quando falta magnésio, a musculatura fica tensa.

Criativia Gel
Uso de Criativia:
Criativia pode ser usado em forma de gotas e tomado sublingual duas a três vezes ao dia 10 gotas ou em forma de gel aplicado direto no local de tensão muscular. Já receitei Criativia Gel para pacientes meus que sofreram com tensão muscular nervosa, em casos de cólicas menstruais e cólicas associadas com virose ou gases intestinais. Criativia Gel é eficiente quando o paciente exagerou no seu treino na academia e apresenta dores musculares e também é extremamente benéfico em casos de dor de cabeça tensional.

Conclusão:
Criativia Gel relaxa a musculatura e reduz a dor em casos de tensão muscular e cólicas, traz um alívio quando o paciente exagerou o seu treino na academia e oferece benefícios para a atividade cerebral e intestinal. Criativia não tem nenhum efeito colateral prejudicial e não representa nenhum risco à saúde. 

Monday, August 8, 2016

Trauma da perda do pai

Apresentação da paciente:
A paciente relatou que estava fazendo terapia há nove anos. Ela estava sentindo um desequilíbrio emocional muito grande destacando tristeza e raiva. Tendo nascido num lar com um pai alcoólatra que faleceu recentemente, ela presenciou muita briga. A paciente teve uma relação forte com o pai e um relacionamento tumultuado com a mãe. Uma briga, que a paciente teve com a sua mãe pouco antes do falecimento do pai, marcou muito. A paciente se descreveu como insegura para trabalhar tendo a impressão que possuísse nenhum dom. Quando ela começou a passar o Traumavit Gel, um produto da Medicina quântica que a receitei para acessar e processar os seus traumas, ela se sentia muito mexida. Eu comecei o processamento da vida da paciente com EMDR-J pedindo que acessasse a sua primeira casa da infância. Pela minha surpresa a paciente reviveu sensações intra-uterinas e peri-natais para depois processar o luto do pai e o conflito com a mãe. Em seguida apresento as transcrições da quinta e sexta sessão da paciente tratando a perda do pai.

Ilustração: Trauma da perda do pai

Transcrições da quinta e sexta sessão da paciente:
Quinta sessão:
A paciente relata no início da sessão que ela está bem envolvida num projeto de trabalho, cheio de ideias e criatividade. O falecimento do vô do marido remeteu ela à morte do pai como o velório do pai aconteceu no mesmo local. Ela sonhou com o pai com um semblante triste. Sugeri acessar a memória do sonho para processar o falecimento do pai. Começando o processamento a paciente teve uma sensação como se não precisasse respirar. De repente entra uma tristeza muito grande misturada com saudade lembrando do pai cuidando deles quando ela era pequena. A paciente lembra com nitidez o dia no hospital. Era só ela e a mãe nesse dia. A irmã viajou e o irmão estava longe. O pai estava internado. Ela viu medo nele. Ele sabia que iria morrer. Ele disse que estava com dor. Era cedo. Ela não conseguiu abraçá-ló. Ela queria ter amparado ele melhor, ter agradecido e dito que o amava. Continuando o processamento com EMDR-J incentivei a paciente a imaginar dizendo o que ela queria ter falado. A paciente acalmou.

Sexta sessão:
Voltando para a cena do pai no hospital a paciente percebe que ainda tem uma tristeza, mas ela não está conectada com essa tristeza. Ela não achou que ele iria morrer. Ela ainda brincou com ele. Ele disse que era cedo. Ela estava com ele quando ele estava morrendo e ela não deu importância. Nesse dia ela brigou com a mãe saindo do hospital para tratar os cachorros da irmã. A mãe a culpou depois que o pai tivesse desencarnado por causa da briga. No pensamento espírita da paciente o pai veio para ser a ponte entre ela e a mãe. Quando a paciente acessa a culpa, que a mãe jogou nela, com EMDR-J ela chora compulsivamente com a cabeça caída para frente segurando o peito. Ela sente muita dor no peito. Ela sente como se estiver caindo num abismo. Tudo acabou! Ela sente muita dor. Até esse momento ela não se permitiu sentir a dor e colocar o sofrimento para fora. Voltando para a dor ela chora mais um pouco. A tristeza está aliviando e a paciente está acalmando. Ela abre um sorriso se vendo abraçando ele e fazendo carinho enquanto ele estava indo. A paciente está calma. Ela se vê dizendo para ele confiar que eles vão se reencontrar. Ela espera que essa imagem chega no pai e o deixa feliz porque quando sonhou com ele, ele não parecia feliz. A paciente sente que o pai foi embora. Ela se sente bem mais leve.

Conclusão:
Em duas sessões com EMDR-J a paciente conseguiu acessar a dor da perda do pai e fazer o luto que ela tinha evitado por medo do sofrimento. Ela editou a última memória que ela teve do pai e achou paz.

Friday, August 5, 2016

Trauma intra-uterino e perinatal

Apresentação da paciente:
A paciente relatou que estava fazendo terapia há nove anos. Ela estava sentindo um desequilíbrio emocional muito grande destacando tristeza e raiva. Tendo nascido num lar com um pai alcoólatra que faleceu recentemente, ela presenciou muita briga. A paciente teve uma relação forte com o pai e um relacionamento tumultuado com a mãe. Uma briga, que a paciente teve com a sua mãe pouco antes do falecimento do pai, marcou muito. A paciente se descreveu como insegura para trabalhar tendo a impressão que possuísse nenhum dom. Quando ela começou a passar o Traumavit Gel, um produto da Medicina quântica que a receitei para acessar e processar os seus traumas, ela se sentia muito mexida. Eu comecei o processamento da vida da paciente com EMDR-J pedindo que acessasse a sua primeira casa da infância. Pela minha surpresa a paciente reviveu sensações intra-uterinas e perinatais para depois processar o luto do pai e o conflito com a mãe. Em seguida apresento a transcrição das primeiras quatro sessões da paciente. 

Ilustração: Trauma intra-uterino

Transcrições das primeiras quatro sessões da paciente:
Primeira sessão:
A paciente sente um vazio. Quando o pai bebia, ele ficava apagado no sofá. Ela sente uma sensação de encolhimento, formigamento e ardência nos olhos. O pai se transformava quando bebia. Uma tristeza amassa a paciente. A paciente percebe que é a tristeza da mãe grávida com ela. Ela fica ofegante, sente a tristeza da mãe e entende o quanto a mãe sofreu. A paciente tem a impressão que está morrendo. Ela relata que ela quase morreu quando nasceu. A paciente tem a impressão de um prédio desabando, sem forças. Continuando o processamento bilateral ela se sente inflando, voltando a respirar. Uma felicidade invade ela lembrando como a sua irmã cuidou dela.

Segunda sessão:
A paciente pensa na mãe como deveria ter sido para ela estando novamente grávida de um marido alcoólatra. Ela sente ansiedade. Depois ela lembra que ela achava engraçado quando o pai roncava. De repente ela se sente encolhendo, com medo. Continuando o processamento ela respira fundo e consegue relaxar. Tem um sinal de tristeza. A paciente se sente flutuando e depois pesada. Ela diz que parece que está morrendo e visualiza uma coisa preta com vermelho. Continuando o processamento ela se sente mais leve.

Terceira sessão:
No início da sessão a paciente relata que está se sentindo bem, evoluindo e mais leve. Começando o processamento com EMDR-J a paciente apresenta sinais de tristeza. Os olhos e a boca expressam um pesar. Ela se sente mergulhando, caindo num funil e depois um clarão. Ela se sente apagando e voltando. Com cada repetição as sensações ficam mais leves. A paciente está inflando os pulmões com expressão de felicidade. Ela visualiza montanhas caindo e uma ponte no meio. Ela infla os pulmões e vê luz. De repente ela perde as forças de novo e depois infla e fica com semblante feliz.

Quarta sessão:
Quando acessamos as sensações intra-uterinas e perinatais da paciente com EMDR-J, a paciente diz que se sente tranquila. Depois do parto ela quase morreu. Acessando essa experiência traumática de quase morte, a cabeça da paciente cai para o lado, a respiração fica ofegante e ela sente angústia. Continuando o processamento ela expressa muita felicidade por estar viva. Repetimos várias vezes esse trecho. Ela visualiza uma cor roxa e rosa. No início do processamento a paciente sente o peito comprimindo, depois ela puxa o ar e o ambiente clareia. Ela lembra dos pais e da tristeza que os pais sentiam quando quase a perderam. Primeiro a mãe não a queria e agora ficou angustiada em perdê-la. No final do processamento a paciente visualiza as cores rosa e roxo. O amor! Ela abre os braços e relaxa, feliz, se percebendo como bebê.

Conclusão:
A paciente conseguiu trabalhar em quatro sessões traumas intra-uterinos e perinatais. Com a ajuda de EMDR-J e Traumavit Gel, um produto da Medicina quântica que localiza e processa traumas, sensações que marcaram o começo da vida da paciente vieram à tona e foram trabalhados.

Sunday, July 31, 2016

Transmissão transgeracional de trauma (parte 2)

Introdução:
Conforme os estudos recentes da epigenética traumas de antepassados podem perturbar a vida do paciente. Jung já introduziu a ideia do inconsciente coletivo chamando atenção ao fato que o nosso bem estar emocional pode depender de um contexto maior do que das vivências individuais. Em março desse ano participei no Primeiro Congresso Internacional de Brainspotting em Búzios  (Rio de Janeiro). Trocando idéias com terapeutas do mundo inteiro, decidi integrar técnicas de brainspotting e uma visão de transmissão transgeracional de trauma (TTT) na minha abordagem terapêutica. Com os olhos abertos para a realidade da TTT o trabalho terapêutico de alguns pacientes chamou a minha atenção.

Apresentação da paciente:
A paciente se queixou de vários medos, especialmente o medo de perder o seu marido e familiares, acompanhados por pesadelos e angústia diária. Marcante era o seu medo de desgraças apesar de nunca ter sofrida com tragédias fortes na sua vida pessoal. Ela relatou que a sua mãe sofreu com uma desgraça familiar muito impactante perdendo o seu irmão por assassinato, esperando vários dias até que o corpo do irmão foi encontrado. Quando a paciente focou no sofrimento da mãe, ela sentiu uma tristeza e impotência enorme vindo da mãe.

Trauma transgeracional 

Transcrição da sessão:
A paciente visualiza a mãe muito nervosa e angustiada na casa dos avós. É a mesma angústia que a paciente sente. A mãe está tentando tomar conta da casa escondendo a sua angústia. A paciente sente a mãe muito amarrada. A mãe quis ir junto procurar o irmão. Ela sente dor de estômago e muita angústia. A mãe está interrogando o seu outro irmão para tentar entender o que aconteceu. As buscas não tiveram resultado. A paciente sente a mãe triste, cansada e perdida. Ela perdeu a esperança que iriam achar o irmão. A mãe olha para a cara sofrida do seu pai. É a mesma cara que os pais da paciente fazem nas despedidas. Assim como a mãe ficou impotente na época, a paciente ficou impotente na época que morava na casa da tia quando era criança. Ela visualiza o vô sentado e a mãe em volta dele. Ele ficou doente e a mãe se sentiu impotente, ficando por perto e fazendo o que podia. Ela sente insegurança e medo. A paciente chora lembrando do medo que a sua mãe sentia depois da morte do seu pai. A mãe temia que a sua mãe não iria suportar mais uma perda. A paciente vê a mãe confusa, triste e perdida e lembra dos seus pais com cara de dó nas despedidas. Por medo que a dor vai sobrecarregar a mãe, a mãe da paciente quer colocar a sua mãe numa redoma de vidro para que nada aconteça. A mãe se sente angustiada e tem muito medo de perder a sua mãe. A mãe olha para vó de cara triste e se sente impotente. A mãe queria tirar as dores da mãe, mas não pode. A mãe tem muito medo do dia de amanhã. Ela está insegura e perdida, com medo daquilo que vem. A paciente conhece bem esse sentimento e se sente em conflito. De repente tudo parece mais distante. Tempo passa. A vó foi morar em outra cidade e passa de vez enquanto um mês na casa da mãe. As despedidas são dolorosas, mas a mãe sabe que a vó precisa passar tempo na casa dos outros irmãos e tenta aceitar. A mãe sofre quieta em silêncio para não fazer a vó sofrer. A mãe se sente triste e angustiada depois da saída da vó. Ela sente dor de barriga. A mãe se sente triste e impotente, com medo do futuro. De repente encerra um ciclo. Ainda tem angústia, medo e tristeza. O olhar da mãe é triste. A vó era triste. A paciente se sente impotente, triste e amarrada, com medo do futuro. Angústia da espera. Olhando para mãe o estômago dói. Ainda tem tristeza e angústia. As sensações ficam cada vez mais leve e perdem o poder sobre a paciente. 

Conclusão:
A paciente conseguiu trabalhar a angústia da mãe que estava misturada com a sua angústia que ela sentia nas despedidas voltando para a casa da tia Acessando a dor da mãe, a dor é processada e perde o poder sobre a paciente.

Thursday, July 28, 2016

Transmissão transgeracional de trauma (parte 1)

Introdução:
Conforme os estudos recentes da epigenética traumas de antepassados podem perturbar a vida do paciente. Jung já introduziu a ideia do inconsciente coletivo chamando atenção ao fato que o nosso bem estar emocional pode depender de um contexto maior do que das vivências individuais. Em março desse ano participei no Primeiro Congresso Internacional de Brainspotting em Búzios  (Rio de Janeiro). Trocando idéias com terapeutas do mundo inteiro, decidi integrar técnicas de brainspotting e uma visão de transmissão transgeracional de trauma (TTT) na minha abordagem terapêutica. Com os olhos abertos para a realidade da TTT o trabalho terapêutico de alguns pacientes chamou a minha atenção. 

Ilustração da TTT

Apresentação do paciente:
O paciente me procurou na clínica em função de problemas com o seu sócio e com a sua namorada. Ele foi casado três vezes e fez várias tentativas de terapia. O pai do paciente era alcoólatra e a mãe passiva. Depois de anos de esforço de ajudar o seu pai, ele saiu de casa com quinze anos se sentindo extremamente culpada por ter abandonado o pai. O paciente relatou que era criativo e dinâmico, mas sente muita falta de coragem e murcha logo se alguém grita com ele. Quando acessei o inconsciente do paciente com EMDR-J, esperei de encontrar muitas mágoas e revolta contra o pai. Por minha surpresa isso não aconteceu. Ao contrário, o paciente tinha assimilado as frustrações do pai como se fossem as dele, sentindo a dor do pai com muita intensidade.

Transcrição da sessão:
O paciente viu a mãe chorando e procura o pai. Ele vê o pai preocupado cuidando de tudo. O pai é aprisionado, sem liberdade. O pai queria criar, mas foi abafado no dia-a-dia. Quando o pai era novo, estava feliz por ser livre. Depois de velho o pai entrou numa jaula e ficou preso em si mesmo. Com muito sofrimento o paciente vê o pai numa geleia. Tem um cordão ligando o pai a algo que aconteceu. O pai não quer sair ou não se esforça, se mexendo sem ir para frente. Ele queria algo e foi nessa direção, mas murchou e ficou parado. O pai desceu para uma caverna escura, pensou, voltou e acalmou. Hoje o pai vive em outra alegria. A bolha dele foi para outro lugar. O paciente sente que o pai está olhando por um tempo para outro lugar e fica na dúvida entre a vida velha e nova. O pai quer esquecer, mas olha para o outro lado. "Por quê não enxerguei?" Está perto, mas está longe. O pai está numa camisa de força, estagnado num abraço que ele não conseguia dar. O paciente vê o pai fugindo. O pai anseia, mas está sem coragem, ele não fala a verdade e bloqueia. O pai faz o movimento através de outra pessoa. Ele tem medo. A mulher do pai se frustra. O pai é ruim com a mulher. "Vou proteger e estou sofrendo!" Não é olho no olho. É sentimento expresso por companhia. "Não estás perdido!" O pai desaparece como fumaça escura pela fresta da porta. Tem algo podre e feio junto com muitas sensações. Tem algo má nisso, algo ruim. O pai presenciou algo que fez a diferença. O pai escapou. Uma maldade intencional foi feito com o pai. Tem escuridão. "Vou te pegar, agora estás na minha mão!" Parece um sonho ruim. O pai corre sem parar. Algo confrontou o pai. "Agora tenho que ser grande e adulto!" O pai não consegue ser adulto. O paciente sente a dor forte do pai ainda hoje. Agora o paciente vê o pai feliz. O pai teve uma oportunidade de reconhecimento. Ele está bem vestido. O pai sentiu medo e insegurança num vazio de companheira. O pai foi alegre e feliz, mas se sentiu inseguro na ida. Ele não se sentiu confortável. É duplo, ambíguo, entre trabalho e esposa, entre trabalho e responsabilidade. "Agora vou sair!" Algo puxa o pai de volta. Com muito sofrimento o paciente relata que o pai teve que encolher as asas e não podia mais voar. O pai não voou nunca mais. O paciente vê o pai andando de lá para cá. Ele tem asas, mas não voa. Ele frustrou. A asa está incomodando o pai. "Melhor cortar para ser igual aos outros." A decisão era do pai. O paciente pensa no vô e no tio. O pai não gosta de ser igual aos outros, mas ele não estava preparado para o sonho dele. O sonho ficou longe. O pai teve um gostinho do reconhecimento, mas não teve coragem nem ambição. Ele recolheu tudo e foi embora. O paciente vê o pai com paraqueda no abismo. O paraqueda é velho e podre. "Agora não!" O pai estava perto. Ele está abafando o sonho dos outros. O paciente vê o pai como pintinho perto de um galo pronto. O pai sabota e confunde. Ele não cresceu. "Não é para mim." O pai esperou e vive abafando numa resignação. "É pequeno, mas é meu." O pai fala muito de algo pequeno. É uma compensação. O pai não para de falar. Ele fala mais do que age como um andarilho que anda sem parar. O pai se gaba e faz barulho. Ele não é, ele só fala e criou uma história.

Conclusão:
Depois da sessão relatada em cima, o paciente conseguiu se separar da dor do pai, que tinha carregado dentro de si como se fosse a dele, e conseguiu se posicionar com mais firmeza e coragem sendo pró-ativo.