Introdução:
Nessa sessão transcrita e autorizada pela paciente é retratada a evolução da paciente em direção a uma vida em sociedade. Ainda com medo de ser agredida e mantendo as suas defesas a paciente se enturma e se desarma aos poucos. Viajando o mundo ela é surpreendida por um ataque surpresa. Veja a transcrição da sessão!
Transcrição da sessão:
A paciente visualiza um homem pescando e em seguida a sua transformação em bicho. O bicho empurrou o pescador para a água. A paciente percebe que ela transformou num escorpião. Ele está no seu habitat. Os outros bichos ficam longe dele. O escorpião transforma numa pessoa com caudinha. Ela está indo para a cidade bem confiante. Dessa vez todos a olham e falam sobre ela. Ela se sente bem auto-confiante. As pessoas estão intrigadas com o seu segredo. Quando ela revela a sua cauda, eles a querem cortar fora. A paciente se sente bem tranquila. Lá não é seu lugar. Porém, não existe um lugar para pessoas de caudinha. Ela resolve cortar o rabinho fora, acessando a sua personalidade racional. Ela recolhe o veneno do rabinho e o guarda. Em seguida ela corta o rabinho fora. O escorpião dá a volta pelo mundo. Ele é reservado, mas ele tem contato com as pessoas. De repente a paciente sente que ela está com falta de ar. O tempo fechou. Tem uma tempestade. Ela sente falta de ar e a garganta está bem trancada. Ela tenta tirar o pote de veneno para se defender, não sabendo quem a ataca. O seu corpo está mole. Ela está resistindo. O pote de veneno afunda na terra e nasce uma árvore. Ela se arrasta para a árvore para morrer na sua sombra. Frutas caem da árvore e comendo as frutas a paciente se fortalece. O homem do início da sessão a dá a mão. Ela descansa no ombro dele. O ar está voltando e a garganta está bem. Ela está andando tranquilamente.
Conclusão:
No seu processo terapêutico a paciente processa de forma metafórica o seu medo do convívio com as pessoas. Ela se vê no início do processo como escorpião totalmente armada. Em seguida a paciente já se visualiza como pessoa. Fica a caudinha do escorpião como defesa num eventual ataque. Para se assimilar e tornar o convívio mais fácil, ela se vê cortando a caudinha mas guardando o veneno caso que precisasse se defender. Quando finalmente a tão temida ataque ocorre sem aviso, a paciente se sente totalmente impotente. Porém, ela percebe que a ajuda vem de forma surpreendente. O veneno cai na terra, transforma numa árvore e comendo as frutas da árvore ela se recupera do ataque. Ela se sente apoiada e percebe que a vida continua. Não tem porque temer o convívio social. Mesmo ferindo, as pessoas não tem o poder de aniquilar a sua vida e a sua caminhada.
Conclusão:
No seu processo terapêutico a paciente processa de forma metafórica o seu medo do convívio com as pessoas. Ela se vê no início do processo como escorpião totalmente armada. Em seguida a paciente já se visualiza como pessoa. Fica a caudinha do escorpião como defesa num eventual ataque. Para se assimilar e tornar o convívio mais fácil, ela se vê cortando a caudinha mas guardando o veneno caso que precisasse se defender. Quando finalmente a tão temida ataque ocorre sem aviso, a paciente se sente totalmente impotente. Porém, ela percebe que a ajuda vem de forma surpreendente. O veneno cai na terra, transforma numa árvore e comendo as frutas da árvore ela se recupera do ataque. Ela se sente apoiada e percebe que a vida continua. Não tem porque temer o convívio social. Mesmo ferindo, as pessoas não tem o poder de aniquilar a sua vida e a sua caminhada.